sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Blog?! Pra quê?



Para proveitar o tempo ocioso, e também as horas em que não souber por onde começar a trabalhar as inúmeras tarefas pendentes.

Quando estiver transbordando de alegria e surgir o desejo de engrandecer as belezas que se escondem atrás da rotina. Cantar às mais simples gotas e também gritar a revolta e desabafar as angústias.

Ver, sentir, refletir, questionar... Buscar as razões e tentar forjar uma conclusão. Ainda que a resposta surja precipitada, já é ponto de partida rumo às outras possibilidades.

É um estímulo para analisar os mais diversos estados em que um ser humano puder ancorar. Perceber as influências do que nos cerca, trazer à luz o que outrora oculto e entender o que se passa dentro de nós. Em meio a toda essa confusão, ajuda a organizar os pensamentos, a direcionar o turbilhonante fluxo de idéias e até mesmo a ocupar a mente quando as razões se esvaírem e o tédio se instalar.

Uns rabiscos, umas gotas de tinta, e algumas pinceladas. Um ideal, um conceito, um movimento. Não necessitamos de muito para borrar o branco de uma mente vazia. Ou se a pintura, de tão feia, não puder ser retocada, que seja lançada fora. Não faltarão telas anseando por serem preenchidas.



3 comentários:

  1. Pois é! Pra mim, compor um texto é terapêutico... e deveria ser feito em doses homeopáticas.
    O problema é que blogs interessantes geram leitores assíduos, ávidos por novas postagens... causando até LER por ficar atualizando o site o tempo todo! huahua.
    Vou torcer para que você tenha sempre inquietações [de tanto contentamento, de preferência!] ou momentos de ócio o bastante pra postar constantemente. Que eu já tô curtindo!
    =)

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  2. Sempre que entro aqui, acabo lendo os posts anteriores. Quando faço isso, sinto um forte impulso de alterar o texto uma outra vez[como acabo de fazer com esse]. Não me contento em ver a casa arrumada. Sempre quero mudar os móveis de lugar... Queria ser como Clarisse Lispector, que nunca relê seus textos afim de evitar reconstruí-los de outra forma. Mas o meu perfeccionismo e o constante movimento das minhas idéias tornam irresistível repaginar o que talvez ficasse melhor inato.

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