Não há um alguém sequer que faça um barulho.
Do presente, o livro, papel desembrulho.
E nem ouvidos tem pra ouvir minha voz.
Os minutos se passam, as folhas à sós.
Cento e tantos canais na tevê, tudo em vão.
Deixa soar alto essa música, então!
Nem isso traz de volta o contento.
Toda partitura aqui toca em desalento.
Percussão sem compasso, a voz desafina.
Apenas ruídos sem cor, nem harmonia.
Rima se escondeu, caiu da mão.
De mim fugiu toda a inspiração.
Navegar na rede, nem isso interessa.
Vou sair, correr, exercitar a pressa.
Mas preguiça o corpo consome.
Deitar, dormir. Esse é o nome!
De costas, de bruço, cabeça pra baixo...
Nem da cama hoje eu tenho um abraço.
Abro a janela, dia novo a raiar.
A cama não me quis, fui eu pro sofá.

Eu tenho um abraço! \o/
ResponderExcluirEncomenda especial. rs
Belo trabalho...
É. Você sempre tem. O bom é que dá pra devolver, sem deixar de ficar com ele. rs
ResponderExcluirNunca tinha ouvido essa! rs
ResponderExcluirmas... exatamente! =)
(...) É bom te ter de volta também. =)
ResponderExcluirE foi bom te ver ontem! Apesar de nem falar contigo direito...
Nem sempre é necessário muito falar. Mas você realmente estava um tanto calada. rs
ResponderExcluirBah! rs E genial é isso aqui! hahah
ResponderExcluir=)
Muito bom, gostei do texto!!Ainda mais eu, que, vira-e-mexe, sofro de insônia...XD
ResponderExcluirMuito bom, meso, acho que vc deveria escrevr um livro, cara!!^^
Beijos
É um projeto pra minha velhice!
ResponderExcluirGostei muito das imagens do blog... denota muito bom gosto... Estava lendo seus textos e percebi que você tem idéias muito boas e originais, só precisa desprender-se um pouco da rima nas poesias e prender um pouco mais ao ritmo... mas parabéns pelo blog!!!
ResponderExcluirEliude from Ode ao Ego
Obrigado. Eu ainda estou aprendendo...rs,
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