Um cálice de choro
Da dor, faz um côro.
Submerge o sorriso
Sem cor, nem sentido.
Senta à mesa e se farta
Amargor, deixa em carta.
No adeus, sua cura
À navalha, a carne fura.
Descortinada janela
Desnuda a pele dela.
Partido em cacos o espelho
Mostra o tapete vermelho.

As asinhas, tão sutis...
ResponderExcluirÉ. Poucos atentam a esses detalhes.
ResponderExcluirGostei da imagem!
ResponderExcluirtudo a ver com o poema, consegui conciliar muito bem o texto à imagem. Parabéns.